O agente do sistema prisional Edson Batista Alves é suspeito de fraudar o sistema de monitoramento da tornozeleira eletrônica.
A informação foi exposta em uma das audiências dos processos que tramitam contra ele por violência doméstica.
Nesta audiência, o advogado de defesa dele pediu para que o aparelho fosse retirado. No entanto, o desembargador Juvenal Pereira rebateu o pedido salientando a possibilidade de fraude.
“O suspeito não sai de Rondonópolis. Não sou eu que estou dizendo, são os técnicos da secretaria que fizeram um relatório que traz evidências de envelopamento da tornozeleira”, comentou o magistrado.
Edson está morando em Pedra Preta-MT e duas das vítimas que moveram processos contra ele são de Rondonópolis-MT.
O envelopamento da tornozeleira dificuldade a rastreabilidade. Vale ressaltar que a Justiça determinou que Edson mantenha uma distância de 500 metros das vítimas.
Com o envelopamento ele poderia se aproximar sem ser rastreado.
A Justiça negou o pedido da defesa e manteve o monitoramento.
Sobre caso
Edson foi preso ano passado suspeito de manter a namorada e o filho dela em cárcere privado. Os dois eram submetidos a sessões de tortura. Em uma das agressões Edson quebrou o braço do enteado de sete anos.
Ele foi preso e ficou cerca de 100 dias na cadeia. Com a repercussão do caso, novas vítimas apareceram.
Edson recebeu o direito de aguardar julgamento em liberdade, desde que siga uma série de determinações da justiça, como manter distância das vítimas.