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Guiratinga e a cassação de Barga Rosa

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Imagem: Barga Rosa Guiratinga e a cassação de Barga Rosa
O prefeito Barga Rosa e sua vice foram cassados em Primeira Instância por abuso do poder econômico – Foto Divulgação

O prefeito da cidade de Guiratinga, Waldeci Barga Rosa, e sua vice Leonor de Fatima Bassi Martini, tiveram os seus mandatos cassados em Primeira Instância por abuso do poder econômico, a famosa compra de votos, o que deve provocar a inevitável instabilidade política e administrativa no pequeno município. Apesar de não ser afastado de imediato do cargo, já que a sentença tem que ser confirmada em Segunda Instância, a cidade já começará a sentir o desgaste resultante da sentença de imediato.

Isso porque o prefeito e sua vice podem ter a cassação confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a qualquer momento, o que provocaria uma ruptura de todas as ações e projetos em andamento. E mesmo que seja absolvido, a cidade já terá sofrido com os prejuízos, pois boa parte da legitimidade que a eleição por vias democráticas dá ao gestor já terá ido pelo ralo.

No processo que resultou na cassação do prefeito e sua vice, foram reunidas entre outras provas a transcrição de áudios de correligionários negociando pagamentos em dinheiro em troca de votos e tudo se encaminha para a confirmação da sentença em instâncias superiores, o que pode levar inclusive à convocação de novas eleições.

De acordo com o site JusBrasil, especializado em matérias do Direito, “o abuso do poder econômico em matéria eleitoral é a utilização excessiva, antes ou durante a campanha eleitoral, de recursos financeiros ou patrimoniais buscando beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando, assim, a normalidade e a legitimidade das eleições”, o que ao que parece foi comprovado na ação que resultou na cassação.

Vamos acompanhar…

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