Faz 9 anos que a Aliane Cardoso de 32 anos trabalha como pedreira, em Rondonópolis (MT). Mesmo atuando tanto tempo na área, ela ainda sofre preconceitos. É que a profissão é vista por muitos como um trabalho para homem, mas Aliane prova o contrário.
Mãe de uma menina de 5 anos, de forma detalhista e cuidadosa a pedreira trabalha na obra desde a fundação até o acabamento.
“Já sofri preconceito, mas eu recebo mais elogios do que críticas. Uma vez um senhor disse que não ia trabalhar comigo porque ele não ia aceitar uma mulher mandando nele, então ele falou que lugar de mulher é na cozinha. Mesmo assim eu fui trabalhar e mostrei para ele que é totalmente ao contrário né, que a gente pode ficar em qualquer lugar” relata Aliane.
A mulher maravilha pega pesado e é o orgulho da família. “Eu tiro o chapéu para ela. O serviço dela é excelente, é o orgulho para a gente né .. que é tio dela… e muitos caras perde feio para ela na obra. Ela pega pesado. Ela assenta a massa com a pá, assenta 1.300 tijolos deitado por dia e tem cara que duvida e eu tenho prova que ela da conta. Eu perco feio para ela no tijolo” finaliza o tio da pedreira, Luciano Silva.