É difícil pedir para o cuiabano que deixe de conviver com vizinhos e amigos. Esta é uma das marcas da capital e da ‘cuiabania’. Cuiabá cresceu, mas não perdeu a essência, porém hoje, o distanciamento é uma necessidade.
Quem faz o alerta é a infectologista dr.ª Márcia Hueb, que é pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e que acompanha de perto o avanço do vírus no estado.
“Se quisermos ter uma diminuição significativa de casos e mortes, precisamos restringir o convívio social”, destacou a infectologista.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, quase 70 mil pessoas se contaminaram ao longo da pandemia em Cuiabá, 2.253 morreram e hoje 272 pessoas estão internadas em leitos de UTI em estado grave, 329 internadas em enfermarias e outras 2.392 estão em isolamento domiciliar com sintomas leves.
“Caso a cidade continue com medidas brancas os casos vão diminuir com o tempo, mas de uma maneira muito lenta”, alertou a médica reforçando que a data nos traz a reflexão do que o mais importante de uma cidade são as pessoas.