Mais de quatro anos depois do crime, a Polícia Civil denunciou um policial militar pelo homicídio de Adriele Munis, que morreu com 25 anos em dezembro de 2016 em Cuiabá.
Adriele estava no banco de trás do carro do namorado dela, descendo a avenida Isac Povoas quando o veículo foi atingido por vários disparos de arma de fogo.
Um destes disparos acertou Adriele pelas costas, acertando o coração. A jovem morreu na hora.
Por muito tempo a família esperou por respostas. O delegado Caio Albuquerque contou à reportagem do Agora MT que câmeras de monitoramento mostram que o carro do suspeito perseguiu o carro onde a vítima estava e o condutor efetuou vários disparos.
“Ele fez isso após um desentendimento. Uma pequena discussão de trânsito”, explicou o delegado reforçando que não foi possível identificar a placa do carro dirigido pelo então suspeito.
“O exame de balística mostrou que o disparo que matou Adriele foi de uma pistola, que é de uso da Polícia Militar. Com isso, encontramos nos registros de uma boate da região a presença de um policial militar”, contou o delegado.
Este policial, que estava com a arma de serviço na boate, tinha um carro igual o que apareceria nas imagens.
No primeiro depoimento ele negou, no segundo assumiu os disparos, mas disse que agiu em legítima defesa.
O delegado apresentou denúncia por homicídio qualificado e pediu a prisão do policial militar Edivaldo Rodrigues.
Mas a justiça entendeu que ele pode aguardar julgamento em liberdade.