Os vereadores de Rondonópolis que integraram a comitiva enviada à Cuiabá para cobrar a reclassificação do nível de risco para a Covid-19, também se reuniram na capital com o senador Jayme Campos (DEM). Eles pediram providências para aumentar a quantidade de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde e também cobraram a inclusão dos educadores nos grupos prioritários para vacinação.
A reunião contou com a presença dos vereadores Reginaldo Santos (SD), Marildes Ferreira (PSB), Jonas Rodrigues (SD), Kalinka Meireles (Podemos) e Cido Silva (PSC).
“Nós argumentamos que apesar de ter uma população 25% maior, nosso Estado recebeu 50% a menos de vacina que o vizinho Mato Grosso do Sul. Precisamos corrigir isso para acelerar a imunização em todas as cidades”, afirmou Reginaldo Santos.
Jayme Campos disse que está acompanhando as discussões travadas no Senado e que vai procurar esclarecer porquê o Estado está tendo esse tratamento, que impede o avanço célere da vacinação. Ele também hipotecou apoio à proposta de garantir a priorização dos professores.
“Estamos concluindo a imunização dos profissionais da segurança e queremos garantir o mesmo para os educadores”, disse o senador.
ENXUGAR GELO
O vereador lembrou que Rondonópolis vive um momento melhor, graças a abertura das novas UTIs no Hospital Regional. “Foi uma vitória importante da Câmara, da classe política e da sociedade. Mas precisamos ter claro que a solução é a vacina. Sem isso todo o esforço que fizermos será em vão. É como enxugar gelo”, comparou.
Os vereadores também fizeram o mesmo pedido ao deputado federal José Medeiros e ao senador Wellington Fagundes (PL). Receberam a garantia de que os parlamentares vão exigir o aumento no número de vacinas para Mato Grosso e também encamparão a luta pela priorização dos educadores na campanha de vacinação.
Em recente entrevista ao portal AGORAMT, o senador Wellington Fagundes disse que já inquiriu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o quantitativo de vacinas destinados ao Estado. Foi informado que o Ministério da Saúde atua com base em dados enviados pelos governos estaduais e que Mato Grosso estaria providenciando a atualização das informações para corrigir a discrepância.