A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, voltou a disparar críticas contra o prefeito de Emanuel Pinheiro (MDB) e o deputado federal Emanuelzinho (PTB), os quais ela acusa de espalhar “falácias” e “fake News”.
A polêmica, desta vez, ocorreu após o adiamento da vacinação contra Covid-19 aos profissionais da segurança pública. Segundo o Estado, a prefeitura não teria disponibilizado as doses para a imunização deste público, o que foi contestado pelo Município.
Na tarde quinta-feira (8), o deputado Emanuelzinho chegou a gravar um vídeo acusando membros do Executivo estadual de “incompetentes e baixos” e ainda afirmou que o Estado teria “desaparecido” com as doses de vacina.
“Mais uma vez temos que perder tempo para ter que desmentir as falácias do prefeito Emanuel Pinheiro e do deputado Emanuelzinho. Todos os dias temos que perder um pouco do nosso tempo, que empregamos para salvar vidas, nesse momento de pandemia, para ter que mostrar a verdade. Não venham com mentiras. Parem de fazer Fake News. Basta”, escreveu a primeira-dama em uma publicação no Instagram.
Virginia afirmou que o Município deveria priorizar a vacinação das pessoas na Capital, uma vez que, segundo ela, há 19 mil doses paradas no estoque da Prefeitura de Cuiabá.
“Vocês não estão nem entre os 50 municípios que mais vacinaram no Estado. Estão na 77ª posição no ranking da primeira dose”, apontou.
“Façam como nós, do Governo de Mato Grosso, usem o tempo de vocês em prol da população. Entregando cestas básicas, procurando abrir leitos de UTI, comprando medicamentos e testes rápidos. Ocupem o tempo de vocês com algo que realmente importa: salvar vidas”, emendou.
Por fim, a primeira-dama sugeriu que a Capital mato-grossense não possui “competência” e deveria copiar o modelo de imunização de Campo Grande que abriu dezenas de polos de vacinação.
“Parem de humilhar pessoas, como fizeram hoje com as Forças de Segurança e como fazem todos os dias com nossos idosos. Submetem pessoas com mais de 70 anos a ficarem em filas. Enquanto outras cidades fazem de forma sensível, humana, com os idosos sem precisar sair dos veículos”, disse.
“Comecem a trabalhar, as pessoas não aguentam mais passar vergonha nacional, não só por ter um prefeito conhecido em todo o Brasil como ‘Prefeito do Paletó’, como por não conseguir vacinar a nossa população cuiabana”, concluiu.
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