“Fomos às ruas, conversamos com a população e marcamos posição. O resultado foi positivo. O movimento realizado em mais de 100 cidades e ficou claro que a insatisfação com a situação do Brasil é geral”. Assim o ativista Carlos Vinicius Araújo avaliou o ato realizado no último sábado (29) em Rondonópolis que teve o governo federal como alvo principal.
Assim como ocorreu em outras cidades do país, em Rondonópolis os manifestantes cobraram vacinas contra a Covid-19, o aumento do valor do auxílio emergencial, medidas para combater a crise econômica e a defesa da Democracia.
Os organizadores estimam que cerca de 100 pessoas participaram da concentração realizada na Praça dos Carreiros, no centro da cidade. A maioria eram filiados de partidos políticos como Solidariedade, PT, PDT, PP, REDE e PCdoB.
Os manifestantes usavam máscaras de proteção e foram orientados a manter o distanciamento para evitar riscos de contaminação.
“Sabemos que o momento é crítico, mas a luta é necessária. Saímos às ruas de Rondonópolis por que estamos cansados dessa política negacionista e genocida, que já ceifou quase meio milhão de vidas em nosso país e já matou mais de 800 pessoas em nosso município, dentre elas minha mãe”, disse o ativista Elvis Mossoró.
Os ativistas ouvidos pela reportagem afirmam que muitas pessoas manifestaram solidariedade, mas preferiram não participar presencialmente temendo o risco de contaminações ou de retaliações.
“Infelizmente muitos não podem participar medo de represálias, pois já tivemos casos de pessoas que perderam o emprego por criticar o governo. Vamos continuar na luta contra essa truculência, contra a politicagem que nos deixou em vacinas e prejudica especialmente os trabalhadores”, afirmou Carlos Vinicius.
Assim como os organizadores a manifestação no âmbito nacional, os ativistas de Rondonópolis não descartam a possibilidade de promoverem outros protestos.