Mais de 2 bilhões de doses de vacinas anti-covid foram injetadas no mundo, seis meses após o início das campanhas de vacinação em dezembro de 2020, de acordo com a contagem da AFP.
Foram fornecidas pelo menos 2.109.696.022 doses em 215 países e territórios, de acordo com o balanço, feito a partir de dados oficiais.
O mundo atingiu um bilhão de doses administradas após uma campanha de vacinação de cinco meses, mas levou apenas um mês e meio para dobrar esse número.
Em relação à população, Israel continua sendo o país com a campanha de vacinação mais avançada, pois seis em cada dez cidadãos estão totalmente vacinados.
É seguido pelo Canadá (59% de sua população recebeu pelo menos uma dose), Reino Unido (58,3%), Chile (56,6%) e Estados Unidos (51%).
No total, seis em cada dez doses foram injetadas nos três países mais populosos do mundo: China (704,8 milhões), Estados Unidos (296,9 milhões) e Índia (221 milhões).
Na União Europeia, 254,98 milhões de doses foram administradas em 39% da população. Malta lidera o bloco com 72,4% da população recebendo pelo menos uma dose. Os países mais populosos da UE registram percentuais próximos à média do bloco: Alemanha (43,6%), Itália (40%), França e Espanha (39,4%).
Na última semana e excluindo países com menos de um milhão de habitantes, a China é o país com a vacinação mais rápida, pois imuniza 1,37% de sua população todos os dias. Eles são seguidos pelo Bahrein (1,15%) e Uruguai (0,99%).
Na União Europeia, a Alemanha aplica doses diárias a 0,93% da população, a Itália a 0,81%, a França a 0,80% e a Espanha a 0,71%.
Outras campanhas de vacinação são mais lentas: Japão (0,47%), Brasil (0,29%), Rússia (0,22%) e Índia (0,19%).
A vacinação continua sendo privilégio nos países com mais recursos, que abrigam 16% da população mundial, mas respondem por 37% das doses injetadas. Nos Estados Unidos, adolescentes já estão sendo vacinados.
Os países com poucos recursos forneceram apenas 0,3% das doses.
No mundo, foram injetadas 26 doses para cada 100 habitantes. Mas esse número esconde uma grande disparidade: havia, por exemplo, 2,5 doses por 100 habitantes na África e 87 por 100 habitantes nos Estados Unidos e Canadá e 47 na Europa.
Apenas seis países no mundo não começaram a vacinar: quatro na África (Tanzânia, Chade, Burundi e Eritreia), além da Coréia do Norte e Haiti.
A vacina de Oxford/Astrazeneca é a mais amplamente fornecida no mundo: é injetada em mais de 75% dos 215 países e territórios que vacinam.
Está à frente da Pfizer/BioNTech, aplicada em pelo menos 97 países e territórios, Moderna (pelo menos 46), Sinopharm (pelo menos 45), Sputnik V (pelo menos 40) e Johnson & Johnson (pelo menos 29).
A vacina de Oxford é fornecida em países ricos e pobres, principalmente graças ao sistema Covax, que fornece vacinas para estados com menos recursos. As vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, mais caras e difíceis de preservar, são usadas principalmente em países ricos em recursos.
O imunizante russo Sputnik V e as vacinas chinesas desenvolvidas pela Sinopharm e Sinovac são usadas principalmente em países em desenvolvimento.
