O presidente da Câmara Municipal, Roni Magnani (SD), decidiu não colocar em votação na sessão de hoje o requerimento que pedia urgência no trâmite do projeto de resolução antecipando a eleição da Mesa Diretora da Casa. A decisão gerou revolta e os 14 vereadores que assinam o projeto decidiram abandonar o plenário, causando o encerramento da sessão.
O requerimento e também o projeto mudando a data da eleição foram protocolados ontem. O presidente da Cãmara disse que o regimento lhe assegura o direito de decidir nestas situações o encaminhamento a ser dado. “O pedido de urgência precisa ser protocolado pelo menos 48 horas antes da sessão, do contrário cabe ao presidente deliberar se o assunto é urgente ou não”.
“Não acho que é urgente a antecipação de uma eleição que está marcada para o final do ano que vem. Em momento algum fui antidemocrático. estou fazendo o que é discricionário do presidente. Isso está no regimento”, disse Magnani.
A decisão gerou revolta entre os vereadores que defendem a antecipação da eleição. Vários deles usaram a tribuna para pedir que a decisão fosse repassada ao plenário da Casa.
“Sei que a cabe ao presidente essa decisão. Mas o que é discricionário, nem sempre é democrático. Por isso gostaríamos que fosse respeitado os nossos votos e os votos que nos trouxeram até aqui”, disse Kalynka Meireles (Republicanos)
Os apelos não surtiram resultado. Os vereadores pediram então a suspensão da sessão para que pudessem avaliar a situação.
O pedido foi aceito e, após se reunirem em uma sala anexa, os 14 veradores decidiram abandonar o plenário impedindo a formação de quórum para acontinuidade da sessão ordinária.
O requerimento solicitando o trâmite de urgência ao projeto permance na casa e segundo Roni Magnani deverá ser votado na próxima sessão do legislativo.