O vereador José Felipe Horta (Podemos) disse hoje que não vê contradição em compor um grupo que tem entre as lideranças um parlamentar do PT. A declaração foi dada em resposta às críticas sobre a participação dele e de outros vereadores que apoiam as teses do presidente Bolsonaro no chamado ‘Grupo dos 14’ – criado para disputar a Mesa Diretora da Câmara de Rondonópolis.
“Algumas coisas estão além da questão da sigla partidária. Tivemos recentemente, por exemplo, uma denúncia gravíssima que foi a investigação do Gaeco sobre a Coopervale. O vereador Júnior Mendonça apresentou um requerimento pedindo informações à Prefeitura e apenas seis vereadores assinaram, um deles foi eu. Não é porque o requerimento era de um vereador do PT que eu deixaria de assinar”, explicou.
José Felipe negou que tenha recebido ligações ou orientações de lideranças de seu partido recomendando a saída do grupo. Segundo ele, o que há é uma movimentação de apoiadores do prefeito visando desarticular a mobilização.
“O que está acontecendo é que esta Mesa que está sendo construída será independente. Ela ainda não está definida, mas certamente não será controlada pelo Executivo. Muita coisa poderá mudar com essa composição e isso tem gerado preocupações”, diz Felipe Horta.
Além dos vereadores José Felipe e Júnior Mendonça, o grupo reúne também os vereadores Cido Silva (PSC), Ozéas Reis (PP), Adonias Fernandes (MDB), Marisvaldo Gonçalves (PSL), Reginaldo Santos (SD), Kaza Grande (DC), Marildes Ferreira (PSB), Inspetor Gerson (MDB), Subtenente Guinâncio (PSDB), Paulo Schuh (DC), Batista da Coder (DC) e Kalynka Meireles (Republicanos).