A alta nos preços dos combustíveis tem sido tema de diversas reclamações por parte dos consumidores brasileiros. Mês após mês, todas as vezes que os motoristas vão ao posto, a conta aumenta, assim como os apontamentos de quem seria o responsável pelas recorrentes altas.
Nesta quarta-feira (18), Bolsonaro disse que o governo federal não pode ser considerado o “vilão” pelo valor final pago pelos consumidores. A afirmação voltou a ser defendida pelo presidente hoje (19), durante visita a Cuiabá (MT).
Em resposta, já no inicio da tarde, o governo de Mato Grosso publicou que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre combustíveis é mesmo praticado há 10 anos. O Estado ainda garante que o percentual estabelecido do tributo no gás de cozinha (GLP) é o mínimo permitido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), e um dos mais baixos do País.
E para explicar os preços nas alturas dos combustíveis, o governo estadual argumenta que o aumento se deve à política de preços praticada pela Petrobras, que faz com que os valores do litro dos combustíveis sofram reajustes de acordo com a variação cambial.
Gás de Cozinha
Quanto ao preço do gás, a alta se dá em função da margem de lucro praticada pelas empresas, que saltou de R$ 31,47 para R$ 38,37 desde fevereiro de 2021.