Uma reunião hoje na sede da Secretaria de Saúde discutiu a situação das cirurgia ortopédicas no Hospital Regional e também a liberação do comércio noturno em Rondonópolis. O secretário de Saúde, Vinicius Amoroso, e o secretário-adjunto, Hélio Garcia Neto, conversaram sobre os temas com o presidente da Câmara, Roni Magnani (SD), e os vereadores Marildes Ferreira (PSB), Reginaldo Santos (SD), Jonas Rodrigues (SD) e Kalynka Meireles (Republicanos).
A vereadora Marildes Ferreira (PSB), presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Rondonópolis, chamou a atenção para a fila de espera que já reúne 50 pessoas aguardando cirurgias ortopédicas do Hospital Regional de Rondonópolis.
Juntamente com os demais vereadores, ela propôs que o município assuma as cirurgias ortopédicas dos pacientes de Rondonópolis e, neste primeiro momento, os pacientes que estão na fila de espera serão operados em um hospital contratualizado na capital.
Os demais pacientes do município serão acompanhados em um outro hospital em Rondonópolis, também sob contrato com a prefeitura.
Marildes, no entanto, lembrou que essas cirurgias, não são obrigação do município e sim do estado. “Como o governo do Estado não está atendendo os nossos pedidos, fomos inclusive cobrar no Ministério Público, uma solução, o município decidiu atender a esse chamado”, disse a vereadora.
Ela explicou que devido à demora pelas cirurgias, há muitos pacientes à espera de tratamento na UPA e no Hospital da Lions e esse grande volume de pacientes, acaba por um lado, gerando problemas para o tratamento de pessoas com outros problemas que chegam à UPA, como o caso, por exemplo, dos pacientes cardíacos.
Na semana passada, a vereadora havia cobrado na tribuna da Câmara, uma solução imediata, para esse problema.
COMÉRCIO NOTURNO
Já a proposta de mudança de horário de funcionamento do comércio noturno de Rondonópolis prevê que a restrição das atividades passe a ocorrer após a meia noite, e não até as 22 horas como é atualmente.
Citando dados da própria Secretaria de Saúde, os vereadores ressaltam que o volume de ocupação de UTIs está, no momento, em 40% e que mais de 200 mil pessoas já receberam uma das doses da vacina na cidade. Além disso, há dez semanas a cidade apresenta risco moderado para a Covidl-19, de acordo com o boletim informativo do governo do Estado.
Vinicius Amoroso e Hélio Garcia concordaram com os argumentos. Ficou definido que a vereadora Marildes, que faz parte do Comitê Gestor de Crises, levará a proposta para a próxima reunião do colegiado. Se for aprovada, o município editará um novo decreto municipal estabelecendo a nova restrição.
(Com informações da Assessoria)