O ministro convocado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jesuíno Rissato, manteve a prisão do empresário Jhonatan Galbiatti Mira, de 26 anos, acusado de submeter a ex-namorada a uma “sessão de tortura” com uma barra de ferro.
O crime ocorreu no mês de maio, na cidade de Primavera do Leste. O empresário ficou dois meses foragido e, em julho, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil da cidade.
Na última semana, os desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) votaram contrários à soltura do empresário.
A decisão do ministro Rissato negando o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jhonatan foi proferida nesta segunda-feira (16).
O magistrado afirmou que a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado “está suficientemente fundamentada”. Tendo citado, inclusive, a periculosidade do empresário, que submeteu a ex-namorada a diversas agressões na cabeça, mão e olhos, além de ameaças e lesões mediante emprego de arma de fogo.
Ele ressaltou não ter sido a primeira vez que o acusado agrediu a vítima.
“Não há que se falar, portanto, em princípio, em ilegalidade da prisão. Assim, não verifico a ocorrência de flagrante ilegalidade que possa ser identificada neste juízo meramente perfunctório, razão pela qual indefiro o pedido liminar”, determinou Rissato.
Crime
O empresário teria agredido a vítima por quatro horas usando uma barra de ferro.
A casa de luxo de Jhonatan Galbiatti foi alvo de busca e apreensão e passou por perícia no dia 26 de maio.
Ele é investigado por lesão corporal, ameaça, tortura e injúria contra a ex-namorada.
Segundo a Justiça, há uma série de relatos onde a vítima afirma que sofreu agressões verbais e físicas durante o relacionamento que teve com o rapaz.