O músico José Geraldo Rodrigues, conhecido popularmente como “Zé Pretim”, foi encontrado morto na manhã de hoje (16), no apartamento onde morava no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande (MS). A causa da morte ainda não foi confirmada. Ele ganhou fama nacional como o ‘Bluesman Pantaneiro’ e morou durante muitos anos em Rondonópolis.
A informação sobre a morte foi divulgada por veículos de comunicação de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e confirmada nos perfis oficias do cantor em redes sociais.
A síndica do prédio onde o músico morava, Karla Ariano Aquino, informou que seu esposo entrou no apartamento do cantor pela janela e o encontrou de bruços na cama. Ele estava há dois dias sem fazer contato com ninguém.
“Tentamos acordá-lo, mas percebemos que ele estava sem vida”, afirmou.
Em seguida, vizinhas chamaram a polícia. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local e confirmou a morte do cantor. A causa da morte ainda não foi informada.
PERDA
Nas redes sociais muitos fãs e amigos do cantor tem se manifestado sobre a perda. Os depoimentos destacam o talento, o bom humor e a humildade de Zé Pretim.
“A música e o blues estão em luto, mas agora você estará tocando um blues celestial, ao entre as estrelas mais resplandecentes, enquanto nosso coração gravará tudo com muito amor e saudade”, postou o pesquisador Rodrigo Cabrera Da Silva, fá do cantor.
Também se manifestaram parceiros musicais como Luiz Henrique Ávila, que esteve com Zé Pretim em muitos shows nos últimos anos. “Trabalhando e convivendo com esse cara, eu vivi algumas das histórias mais incríveis da minha vida e da minha música. E acima de tudo, fui testemunha do agir de Deus na vida de um homem. Eu vi Deus pegar pela mão um ser humano já quase sem vida, e alguns meses depois fazê-lo voar”, afirmou.
“O Blues que o Zé fazia era algo único no Planeta, aquela mistura que ele fazia com a música raiz brasileira, moda de viola, música nordestina, música pantaneira, e tudo mais que viesse na cabeça dele, era algo único, só dele. O Zé era um gênio”, resumiu Ávila