O governador Mauro Mendes (DEM) classificou como “birrinha” a postura do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) por conta da insistência pela implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande.
A substituição do modal, pelo BRT, foi definida pelo Governo do Estado e avalizada pela Assembleia Legislativa.
Em entrevista nesta semana, contudo, Emanuel afirmou que “quem manda em Cuiabá é o prefeito” e que “o BRT dificilmente vai sair” do papel.
“Ele não manda sozinho em Cuiabá, como eu não mando sozinho em lugar nenhum. Há outros poderes como Ministério Público, a Justiça, a Câmara de Vereadores. Vivemos em uma democracia e em uma democracia quem manda é o povo”, disse o governador, ao comentar as declarações do prefeito.
“Ele é um empregado do cidadão e está lá para trabalhar pelo povo, e não para ficar fazendo ‘birrinha’. É lamentável esse tipo de comportamento”, acrescentou.
Ao tratar do assunto, o governador voltou a afirmar que o VLT é cercado por episódios de corrupção, desde o seu “nascimento”.
“Defender o VLT hoje e só aqueles que têm intimidade com a corrupção. Esse modal nasceu pela corrupção e nós vamos enterrar esse veículo que representa a corrupção na nossa Capital”, afirmou.
“Tenho certeza que as pessoas não estão preocupadas com luxo, nome [de modal] e muito menos preocupados em manter um VLT, que é filho da corrupção”, concluiu.