A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso ofereceu uma ajuda psiquiatra para atender a jornalista de 37 anos que foi presa duas vezes, em Cuiabá, após se envolver em confusões na Praça Popular.
Na última segunda-feira (11), ela foi detida após jogar um copo de cerveja no rosto de um policial militar. A mulher passou por audiência de custódia, quando lhe foram impostas algumas restrições como o uso de tornozeleira eletrônica.
Mesmo impedida de frequentar bares, boates ou sair de casa após às 22 h, na noite de quarta-feira (13), ela voltou a região da Praça Popular, onde acabou sendo detida novamente. Desta vez, por desrespeitar as cautelares.
Ela passou pela Central de Flagrantes na noite de ontem e logo após foi liberada, tendo que comparecer ao Fórum de Cuiabá, na tarde desta quinta (14).
Mas, na manhã de hoje, foi flagrada novamente em uma confusão na região do Zero Km, em Várzea Grande.
Os episódios levaram a Associação a entrar em contato com a família da jornalista e oferecer o tratamento.
“Conseguimos o telefone da irmã dela e, de forma cautelosa, entrei em contato e pedi autorização para que nós da Associação, de alguma forma, pudéssemos ajudá-la nesse momento. Entendemos que não é apenas questão judicial e sim médica. Tanto que ela precisa estar primeiro bem psicologicamente para responder pelos atos na Justiça”, cita a associação.
“A irmã ficou muito agradecida pela oferta de ajuda e em seguida liguei para um psiquiatra amigo, Dr. Gleisson Libardi, e ele se prontificou a contribuir”, emendou.
A associação também entrou em contato com o CIOSP e aguarda a localização para que ela seja encaminhada imediatamente ao psiquiatra.
“A associação defende o seu policial associado, mas também ela é feita de membros policiais que defendem a sociedade. E, nesse momento ela também precisa de ajuda”, acrescenta a nota.