O Corpo Musical da Polícia Militar está completando hoje (19) os 129 anos de fundação. Com a missão de levar alegria e cultura através de apresentações musicais, o trabalho da banda conquistou novos públicos em todo o país, fortalecendo ainda mais o laço entre a PM e a população.
Para celebrar a data, eles vão realizar uma live amanhã (20), à partir das 19h30. A apresentação será realizada no Jardim do Sesc Arsenal, em Cuiabá, com transmissão aberta pela internet. O objetivo é permitir que todos conheçam o tabalho realizado pela tropa mais antiga da instituição.
A unidade foi criada em 1892. Ainda chamada de Banda da PM, o grupo contava com 16 praças, os policiais-músicos tinham que garantir apenas a marcialidade dos eventos promovidos pela Polícia Militar e oferecer entretenimento às praças aquarteladas.
Em 2007, a banda se tornou tornou Corpo Musical, ampliando as possibilidades de formações musicais, com um número maior de integrantes e um repertório musical mais amplo com a criação da Orquestra Popular Homens do Mato e do Núcleo de Choro.
A partir destes avanços, os policiais militares não pararam mais e no ano de 2016 veio o primeiro reconhecimento, o de Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Mato Grosso.
O trabalho do Corpo Musical, que era restrito apenas as solenidades militares e eventos oficiais do estado, ao longo do tempo, conquistou participações em entidades não filantrópicas, hospitais, escolas, bairros, desfiles cívicos, ações sociais e tantos outras ocasiões.
Em 2020, os 56 integrantes do Corpo Musical guardaram os instrumentos e somaram forças na Operação Dispersão da PM, no combate a proliferação do coronavírus.
Conforme a pandemia acalmava, os policiais planejavam apresentações em forma de live e um novo repertório para continuar levando a alegria à população. A inovação do Corpo Musical levou bem estar para a internet, programas de televisão e para as redes sociais, como no Instagram que já conquistaram mais de 100 mil seguidores.
O Núcleo Popular, por exemplo, criou novos projetos, como o “Sextou”, que leva animação e interação a órgãos públicos, entidades com gravações de vídeos irreverentes embaladas com músicas que estão fazendo sucesso.