Agora MT Brasil Defensoria pede condenação do CFM por remédios ineficazes
R$ 60 MILHÕES

Defensoria pede condenação do CFM por remédios ineficazes

Defensoria Pública da União ingressou com ação 22ª Vara Federal Cível de São Paulo pedindo que CFM indenize familiares de vítimas que tomaram cloroquina e a hidroxicloroquina

Da Redação
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Imagem: uti Defensoria pede condenação do CFM por remédios ineficazes
Defensoria da União diz que orientação do CFM aumentou número de vítimas da covid no País – Foto: Divulgação

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou ontem (1) ação civil pública contra o Conselho Federal de Medicina alegando que o órgão contribuiu com as mortes causadas pela Covid-19 ao referendar o uso de cloroquina e hidroxicloroquina. A defensoria pediu indenização de, no mínimo, R$ 60 milhões por danos morais coletivos.

Na ação a DPU também pede, em caráter liminar e urgente, que o CFM “oriente ostensivamente a comunidade médica e a população em geral” sobre a ineficácia desses dois medicamentos no tratamento da doença e ressalte a “possibilidade de infração ética dos profissionais que vierem a prescrever tal tratamento”.

Também pede a suspensão imediata da eficácia do Parecer número 4/2020, de 23 de maio de 2020, no qual o conselho recomenda o uso desses medicamentos, que são comprovadamente ineficazes contra a covid – que ainda está ativo.

Outro pedido que consta na ação é que o CFM seja obrigado a indenizar em R$ 50 mil os familiares de pacientes que, ao invés de receber o tratamento adequado, foram medicados com esses produtos e faleceram. Já para aqueles que tiveram sequelas ou piora no quadro de saúde a indenização solicitada é de R$ 10 mil por vítima.

Caso a Justiça acate integralmente os pleitos da Defensoria, o Conselho também poderá ser condenado a bancar o tratamento das pessoas que continuam com a saúde agravada após serem tratadas os remédios sabidamente ineficazes.

“Longe da ciência, o CFM infelizmente trilha o caminho ideológico de dar suporte a um governo que teve a pior condução do enfrentamento da pandemia, que trabalhou pela frustração das medidas de restrição de circulação, que buscou a “imunidade de rebanho” ao custo de centenas de milhares de vidas, que não implementou política de rastreamento de infectados e que continua a não estimular a vacinação e a adoção de medidas de prevenção”, afirma a Defensoria em trecho do documento.

A ação corre na 22ª Vara Federal Cível de São Paulo e, até o momento, o Conselho Federal de Medicina não se pronunciou sobre o assunto.

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