Cerca de 100 educadores participaram da Assembleia Geral realizada na manhã de hoje (27) pela subsede do Sintep em Rondonópolis. Conforme o sindicato, os profissionais representam pelo menos 13 escolas que decidiram aderir ao dia estadual de paralisação em Mato Groso.
A secretária de Comunicação afirmou que a participação reduzida já era esperada, por causa da preocupação com o risco da Covid-19. “Saindo de um isolamento social de quase dois anos por causa da pandemia e retomando atividades presenciais, consideramos positiva a atividade. É natural que muitas pessoas não se sintam totalmente seguras em participar de atividades com um número maior de pessoas”.
A Assembleia foi realizada na quadra da escola EMOP e discutiu temas como o retorno integral das aulas presenciais, a taxação dos aposentados e a transferência para os municípios da responsabilidade pelos anos iniciais do ensino fundamental.
Também houve manifestações nesta quarta-feira em Cuiabá e nos principais municípios do Estado. Segundo o Sintep, o objetivo é alertar a sociedade para medidas que fragilizam o ensino e também a condição dos servidores públicos.
“É um movimento contra a política de desmonte da educação pública de MT. A realização dos atos foi deliberada pela categoria no último conselho de representantes contra arrocho salarial; o fechamento de escolas, ‘prefeiturização’ dos anos iniciais do ensino fundamental sem debate com a comunidade escolar. Também lutamos contra a falta de respeito à gestão democrática e contra a PEC 32 (da Reforma Administrativa), entre outras pautas”, disse Maria Celma.
Também para esta quarta-feira o Sintep/MT agendou manifestações na Assembleia Legislativa e na sede do Tribunal Regional do Trabalho, em Cuiabá. O sindicato ainda não divulgou balanços sobre esses atos, considerados os principais eventos do dia de paralisação.