Nova pesquisa divulgada hoje (08) pela Genial Investimentos e Quaest Consultoria indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua liderando as intenções de voto para a eleição presidencial do ano que vem e poderia vencer a disputa ainda no primeiro turno, se as eleições fosse agora.
O levantamento ouviu 2.037 pessoas, com 16 anos de idade ou mais, entre os dias 2 e 5 de dezembro. As entrevistas foram realizadas presencialmente e o índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%.
A pesquisa simulou vários cenários com os nomes que aparecem como possíveis candidatos. No cenário mais provável da disputa, Lula surge com 46% das intenções de voto, contra 23% de Jair Bolsonaro (PL), atual presidente, e 10% do ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Depois vem Ciro Gomes (PDT) com 5%, João Doria (PSDB), 2%, Rodrigo Pacheco (PSD), 1%, e Luiz Felipe d’Avila (Novo), 1%.
Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Lula fica tecnicamente empatado com a soma de todos os seus possíveis adversários, que registraram 42%.
Nos outros três cenários de primeiro turno, o petista também poderia vencer a disputa já no primeiro turno se a eleição fossem hoje (veja imagem acima).
SEGUNDO TURNO
Além da vantagem no primeiro turno, o ex-presidente ainda aparece à frente em todas simulações feitas pela pesquisa para o segundo turno.
Já Bolsonaro teria dificuldades, tendo o melhor cenário contra o ex-juiz Sergio Moro, com quem aparece tecnicamente empatado. Como não existe empate no segundo turno, a pesquisa afirma não conseguir dizer quem ganharia nesse cenário. Contra Lula e Ciro, o atual presidente perderia, segundo os dados da pesquisa.
O ex-presidente petista também tem um cenário favorável em relação aos seus principais concorrentes no quesito rejeição. Indagados sobre em quem não votariam de jeito nenhum, 64% dos entrevistados citaram o nome de Bolsonaro. Sérgio Moro apareceu com 61% de rejeição, seguido por João Doria, 59%; Ciro Gomes 55% e Lula, com 43%.
Por outro lado a pesquisa mostra uma melhora na avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro. A reprovação que alcançava 56% em novembro, caiu para 50% neste novo levantamento. A variação da aprovação ficou dentro da margem de erro, passando de 19% para 21%, enquanto os que consideram a gestão Bolsonaro como regular passaram de 22% para 26%.