O escritor Olavo de Carvalho, 74, considerado uma espécie de ‘guru’ da família Bolsonaro, e o ex-candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, foram contaminados pela Covid-19. O diagnóstico de Olavo foi informado na noite de sábado, por administradores do grupo do Telegram que reúne os seguidores do ideólogo. Já a situação de Haddad foi anunciada hoje (17) por lideranças petistas.
A família de Olavo de Carvalho ainda não se manifestou sobre o estado de saúde dele. A confirmação da contaminação foi feita depois do escritor ter cancelado por duas semanas consecutivas as lives que transmite para os assinantes pagos de seu curso online de filosofia.
Desde o início da pandemia Olavo tem usado suas redes sociais para questionar a gravidade da crise de saúde coletiva. Em janeiro do ano passado, o Twitter apagou uma publicação do ideólogo por conter conteúdo com “disseminação de informações enganosas” e “prejudiciais relacionados à Covid-19”.
O Fernando Haddad (PT), que já foi prefeito de São Paulo e é cotado para a disputa ao governo paulista, disse nesta segunda que ainda não havia tomado a terceira dose da vacina e que está em isolamento.
“Testei positivo para Covid, ainda sem ter tomado a terceira dose de reforço, prevista para esta semana. Os sintomas são os mesmos de uma rinite alérgica. Ficarei isolado, seguindo orientação médica. Cuidem-se. Vacinem-se. Usem máscara”, disse Haddad no Twitter.
OUTROS POLÍTICOS
Na sexta-feira (14), o ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato à Presidência pelo Podemos, e o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (sem partido), também anunciaram ter recebido diagnóstico de Covid.
Na semana passada vários outros políticos e autoridades públicas também informaram diagnósticos positivos para a Covid-19. No grupo estão os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Pará, Helder Barbalho (MDB), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o do Maranhão, Flávio Dino (PSB).
Também contraíram o vírus da Covid-19 os senadore Fabiano Contarato (PT) e Luiz Carlos Heinze ( PP/RS), o presidente do DEM, ACM Neto, e a ministra Damares Alves.
Em Mato Grosso também houve o registro de várias contaminações entre lideranças políticas. O caso mais notório foi o da deputada estadual Janaína Riva (MDB), que já havia sido contaminada no ano passado. A parlamentar informou que há havia tomado as vacinas e que, sem sintomas, se recuperou em casa.