Nas duas sessões da Câmara de Vereadores de Rondonópolis desta quarta-feira (23), que aprovaram os seis projetos de autoria do Poder Executivo que realinham a alíquota do IPTU já a partir de janeiro de 2023, um entre os 21 parlamentares se tornou o grande personagem da celeuma. Marsivaldo Gonçalves (PSL) mudou o voto e ajudou em favor das pautas.
Ocorre que, durante a tarde, ainda na sessão ordinária, Gonçalves acompanhou o bloco contrário aos projetos números 30, 40, 41, 42, 43, e 44/2022. Na primeira votação foram contrários os vereadores Subtenente Guinancio (PSDB), Kalynka Meireles (Republicanos), Paulo Schuh (DC) e ele, Marisvaldo.
Já na sessão extraordinária, iniciada à noite, porém, este último votou favorável. O voto rendeu até risadas no Plenário, com direito ao coro de alguns vereadores que entoaram “Marisvaldo… Marisvaldo… Marisvaldo….”. Da sala de imprensa, onde jornalistas acompanhavam a votação, o vislumbre era o de um constrangido vereador.
Com a mudança de voto, o placar da votação que havia sido 16 a 4 na sessão ordinária passou para 17 a 3 na extraordinária.
Não que fosse fazer diferença, em termos de maioria, o voto de Marisvaldo. Ainda assim, com a mudança, fonte da Casa de Leis resumiu à coluna: “se queimou”.
Em defesa do vereador, há quem acredite, ainda entre os 21 vereadores, que a mudança de voto tenha sido sem querer. Nesta linha de raciocínio, afirmam que o vereador simplesmente não estava atento e pensou se tratar da votação da ata da sessão. Não dos projetos em si.
Por engano ou não, Marisvaldo mudou o voto. Gerou “climão” na Casa e deve ter passado a noite dando muita explicação.