A ex-advogada Jorgina de Freitas, conhecida nos anos 1990 como a fugitiva número 1 do Brasil morreu na última terça feira (19) em hospital de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ela foi a responsável pela maior fraude já cometida contra a Previdência Social do Brasil, em 1992, no esquema conhecido como “Escândalo da Previdência”.
Na época do crime, logo após a condenação, Jorgina fugiu e se escondeu na Costa Rica. Cinco anos depois, após ser encontrada por jornalistas que buscavam seu paradeiro, ela se entregou à polícia local e foi deportada para o Brasil, onde cumpriu pena.
Em dezembro do ano passado, já solta desde 2010, a ex-advogada sofreu um acidente de carro. Ela estava internada desde então.
De acordo com a Advocacia-Geral da União, o esquema articulado por Jorgina desviou da Previdência brasileira aproximadamente R$ 2 bilhões.