“Ainda é existe muitos registros de trabalho escravo no Estado”, afirma Carlos Eduardo Coelho, chefe de fiscalização do Ministério do Trabalho de Rondonópolis, a declaração ocorreu após a retirada de 13 pessoas que trabalhavam em situação degradante em uma fazenda na região de Santo Antônio do Leverger, no início da semana.
Por meio de denuncia, a fiscalização chegou à fazenda e constatou que os trabalhadores em barracas de lona e palha, separadas dos outros funcionários que estavam acomodados em alojamentos. “Observamos que os funcionários estavam em barracas improvisadas e em condição que configurou trabalho escravo. Com a confirmação da denuncia os trabalhadores foram resgados do local e encaminhados para um hotel onde aguardam pelo acerto de contas com o empregador”.
Segundo o chefe de fiscalização, o proprietário da fazenda explicou que o alojamento estava cheio e não seria possível acomodá-los no local e que eles (os trabalhadores) aceitaram as condições de moradia.
O empregador assinou um Termo de Ajude de Conduta e responderá por infrações, além da multa que terá que pagar. De acordo com Carlos essa é uma das denuncias recebidas no Ministério