Insatisfeitos com alguns pontos na lei que regulamenta a profissão e a atuação da Associação dos Amigos dos Mototaxistas de Rondonópolis, os profissionais se concentrarão na manhã desta quinta-feira (12/01) na prefeitura municipal para tentar uma nova negociação.
O mototaxista João Garcia de Souza, um dos organizadores do manifesto, disse que no dia 06 de janeiro foi protocolado um ofício na prefeitura municipal solicitando o agendamento de uma reunião com o prefeito José Carlos do Pátio e como não tiveram resposta vão se concentrar no paço municipal até serem recebidos.
Dentre as solicitações estão a obrigatoriedade de um curso de direção defensiva exigido para recadastramento do profissional, que no entendimento dos mototaxistas deveria ser realizado uma reciclagem a cada cinco anos, a facilitação para o recadastramento, a aquisição dos coletes em outro Estado e a descrição mais clara de quais impedimentos do exercício da profissão, tendo em vista que um mototaxista que é preso por mal pagar a pensão alimentícia é proibido de exercer a função, enquanto outro que responde processo criminal não sofre nenhum penalidade.
O presidente da associação dos mototaxista, Mário Sergio, argumentou João Garcia está fazendo uma política errada, pois as pautas reivindicadas já foram questionadas com o prefeito antes da criação do projeto de lei e alguns pontos são inconsistente, como por exemplo, o curso de direção defensiva que é uma determinação federal e a aquisição dos coletes em São Paulo, onde o custo é mais barato. E sugeriu que na ocasião seja debatida a criação de uma tabela de cobrança, pois muito profissionais estão exagerando nos valores da corrida.
Quanto a atuação da associação, Mário Sergio argumentou que o taxista não pode reclamar de nada, pois nunca foi associado.