Uma comissão de professores do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recomeçaram a mobilização social e política em prol da emancipação da unidade do município e desenvolve uma série de atividades.
A representante da comissão, professora doutora Lindalva Maria Garske, explicou que o desejo de autonomia já existe a muitos anos, contudo o projeto foi apresentado junto ao Ministério da Educação no ano de 2008 que apresentou algumas exigências que são atendidas neste momento, por essa razão a discussão foi retomada.
Lindalva observou que solicitações como a ampliação no número de cursos e professores, cursos de pós-graduação, programas de Especialização, Mestrado e Doutorado, melhorias nas dependências da instituição já correspondem as solicitações do Ministério da Educação, conforme requerido na época.
A doutora observou que a emancipação do campus resultará em diversos benefícios para acadêmicos e sociedade, como por exemplo, uma menor burocracia na execução de projetos, ampliação na quantidade de cursos e também benefícios econômicos para a cidade.
Na próxima quinta-feira (07) às 18h no campus de Rondonópolis, a comissão realizará uma assembleia aberta a toda sociedade para a criação do Comitê de Emancipação e Criação da Universidade Federal de Rondonópolis, oportunidade em que os professores buscam apoio de autoridades políticas e de organizações como Rotary Clube, Associação Comercial Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Câmara de Diretores Lojistas, Prefeitura e Câmara Municipal e demais órgãos sociais.
Atualmente o campus conta com cerca de 300 professores, mais de 3500 acadêmicos distribuídos nos 18 cursos de graduação, além dos inscritos nos programas de Especialização, Mestrado e Doutorado.