A população de Rondonópolis tem reclamado do excesso de mosquito nos bairros principalmente dos “famosos” pernilongos. Os lugares que mais sofrem com a incidência desse mosquito são os próximos a córregos e riachos.
A diarista Carmen de Souza, moradora da Vila Salmen, falou que o maior fluxo de pernilongo acontece no fim da tarde. “Quando o sol está se escondendo aumenta ainda mais, difícil até mesmo de ficar parado com tanto mosquito em volta”, conta.
Carmen acredita que o lixo que há em terrenos baldios e a água suja pode também contribuir para o aumento de pernilongos no local. “Precisamos que os órgãos competentes façam alguma coisa para que diminua esses mosquitos que causam tanto incômodo na população”, comenta.
O gerente da Vigilância Ambiental, Edgar da Silva Prates, afirmou que é comum da época ocorrer esse aumento de mosquitos. “O pernilongo comum é o mais encontrado nas casas, já que ele não precisa de água limpa para se reproduzir, basta ter água parada”, diz.
Edgar comentou uma das medidas que pode ajudar a diminuir o mosquito é fechar o cano da fossa. As caixas de gordura, lixo e água parada também atraem mosquitos. “As pessoas ficam esperando uma dedetização, atitude dos órgãos públicos e se esquecem de fazer a prevenção em casa”, fala.
De acordo com o gerente a população tem pedido para que haja a dedetização dos bairros, mas para isso acontecer é preciso de uma autorização do Ministério da Saúde. “O líquido utilizado é um insumo químico que pode causar reações alérgicas em pessoas mais sensíveis como crianças, idosos e grávidas por isso precisamos de uma liberação do ministério. Não queremos que a população fique doente, mas queremos que ela se previna”, finaliza.