O ex-prefeito de Rondonópolis e ex-governador Rogério Salles (PSDB), criticou em entrevista ao programa “Entre Amigos” na rádio Mega 99, a postura do presidente regional do PR e deputado federal Wellington Fagundes, em ter deixando o antigo Partido Liberal (PL), hoje Partido da República (PR), em 1999, para se filiar ao PSDB, simplesmente com a intenção de disputar a prefeitura, nas eleições de 2000.
“A última eleição que o PSDB disputou a majoritária em Rondonópolis, foi em 2000, que na época o deputado usou o partido, para disputar a prefeitura do município, (…) até por conta que se na ocasião, o Wellington não tivesse vindo para a sigla o candidato seria o Fausto Farias”, disparou o tucano.
Ainda de acordo com agropecuarista, a prova de que a filiação do republicano no PSDB se configurava como uso do partido é o fato do grupo político do deputado ter permanecido no antigo PL, “O deputado saiu do seu antigo partido, mas deixou lá todo seu grupo politico e tão logo passada a disputa para prefeito em um prazo de 60 dias, se não engano, o deputado voltou para seu antigo partido”.
Durante a entrevista que durou aproximadamente duas horas, o ex-governador, pontou que seu apoio político, nos processos eleitorais de 2004 e 2008, nunca foram condicionados a barganha de cargos nas administrações. Salles ainda que de forma leve, criticou a gestão do ex-prefeito Adilton Sachetti (PDT), “O apoio do PSDB as candidaturas de Adilton e do Pátio, foram sem negociar nada de espaço, sem aquela coisa de fazer loteamento de cargos sem ao menos ter assumido a prefeitura, o que nós esperávamos era um retorno político com apoio, o que não aconteceu naquela época e agora, (…) administrar uma prefeitura é diferente de tocar a empresa privada, uma administração pública não se mede com lucro e sim com serviço a população e na época do Adilton faltava um pouco disso”, pontou Salles.