As políticas públicas realizadas pela Prefeitura de Campo Verde na área da Saúde são destaque na última edição da revista CONASEMS, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que começou a circular no país no mês de janeiro. Na reportagem é citado como a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, tem realizado ações para vencer os problemas relacionados ao acesso dos usuários aos serviços de saúde e à falta de acolhimento dos profissionais. Campo Verde arregaçou as mangas. O município, que representa a região Centro-Oeste, investiu na qualificação dos profissionais de saúde em busca da melhoria e humanização no atendimento.
Segundo a reportagem, Campo Verde é um “exemplo de ações bem sucedidas na saúde”. O texto cita os resultados de cada ação. Hoje, a rede assistencial é composta por 27 unidades de saúde, sendo 07 ESFs, o que corresponde a 85% de cobertura. Outras três unidades estão em construção, o que vai completar 100% de cobertura de PSF. “A criação dos protocolos clínicos e de regulação garantiu o atendimento de forma
organizada, além de aperfeiçoar os recursos disponíveis para facilitar o acesso dos usuários aos serviços, otimizando o atendimento e monitorando a oferta e a demanda”,diz o secretário municipal de Saúde, Wisley Clemente.
Segundo o secretário, após a organização da rede assistencial, foi a vez de investir em ações de média complexidade. “Contratamos novos profissionais e contratualizamos com algumas unidades privadas, garantindo então o acesso sem a necessidade de deslocamento para municípios maiores”, informa. O prefeito Dimorvan Alencar
Brescancim e o gestor da Saúde, Wisley, tem tido ousadia em desenvolver ações que visam à melhoria dos serviços de Saúde. Essa ousadia fez com que os ajustes realizados refletissem diretamente na qualidade dos serviços. As ações implementadas em Campo Verde traduzem o reconhecimento, pela administração municipal, da importância de ofertar serviços de qualidade a população campoverdense.
Outro grande avanço em Campo Verde foi a implantação do Saúde Digital, sistema de informação com cadastro digital dos pacientes e prontuário eletrônico de acesso restrito aos profissionais. Este sistema está em fase de ampliação e espera-se que em breve possa ter mais agilidade no processo de atendimento, garantindo maior conforto e segurança aos pacientes e profissionais do município. Os recursos para a qualificação dos profissionais, conselheiros de saúde, usuários e ouvidores foram transferidos ao município através do ParticipaSUS.
Ainda de acordo com a reportagem, o programa que hoje é considerado a “menina dos olhos” da Administração Municipal na área da saúde foi implantado há menos de um ano e atende pelo nome de “Medicamento em Casa”. O programa consiste em garantir o acesso da população ao uso ininterrupto dos medicamentos, principalmente aos usuários com patologias crônicas como diabetes e hipertensão. Ele vem apresentando índices satisfatórios, como a queda no número de pacientes que procura o hospital em estado grave.
Outra ação que deu um verdadeiro exemplo de democracia participativa foi a Conferência Municipal de Saúde, reunindo aproximadamente 300 participantes, no qual se discutiram propostas, metas para melhoria e os rumos do SUS. Mas o fortalecimento das conferências municipais, a gestão participativa e o controle social, através do financiamento estadual e federal, também entram na lista, assim como o cuidado com a educação permanente e continuada na relação profissional-paciente. Isso se dará, de acordo com o secretário, através de encontros periódicos, trabalhando questões importantes como a escuta do problema do paciente, trocas de experiências e sensibilidade quanto às necessidades do usuário na atenção básica, na média e na alta complexidade.