Depois de 16 anos sem disputar os Jogos Olímpicos, a seleção brasileira masculina de basquete está fazendo bonito em Londres. Nesta quarta-feira (8), o Brasil enfrenta sua maior rival, a Argentina, por uma vaga na semifinal da competição e também para acabar com o estigma de freguês.
O Brasil terminou a primeira fase do torneio olímpico de basquete na segunda colocação, perdendo para a Rússia nos critérios de desempate. A seleção brasileira venceu, inclusive, a grande favorita Espanha, que, em um jogo polêmico, acabou derrotada para o Brasil por 89 a 82.
Passada a primeira fase e com a confiança em alta, o Brasil enfrenta agora a Argentina, que, nos últimos anos, tem sido uma asa negra. Em 2007, os nossos rivais venceram uma partida no Pré-Olímpico das Américas e tiraram o Brasil das Olimpíadas de Pequim. Três anos depois, brasileiros e argentinos voltaram a se encontrar, dessa vez no Mundial de Basquete e a Argentina, com uma atuação de gala do ala/pivô Luis Scola, mais uma vez venceu o jogo.
No ano seguinte, uma vitória para cada lado. No Pré-Olímpico das Américas, disputado em Mar Del Plata, na Argentina, o Brasil, sem contar com seus principais jogadores, venceu os “hermanos” na primeira fase do torneio. Na final, porém, a Argentina levou a melhor.
Agora, as equipes voltam a se enfrentar, dessa vez em território olímpico. A Argentina, que já possui uma conquista nos Jogos Olímpicos, na edição de 2004, chega mais uma vez apostando no ala/armador Manu Ginobili como sua grande estrela.
Pelo lado brasileiro, a aposta é na solidez defensiva e nas grandes atuações do armador Marcelinho Huertas.
Quem vencer, assiste de camarote a outro jogão de basquete para saber seu adversário na semifinal. A seleção norte-americana, que até agora venceu todas as suas partidas com certa tranquilidade, encara a Austrália, quarta colocada no Grupo B.