Candidatos a prefeito foram proibidos, por meio de uma decisão judicial e com a possibilidade de se tornar inelegível, de participar do Primavera Cultural, realizado nesta terça-feira (02) no Casario, o evento foi organizado pelo Conselho Municipal de Cultura. A categoria tinha como objetivo ouvir as propostas de atuação para o seguimento.
O músico Max Ferraz, presidente do conselho, afirmou que os candidatos se reuniram com todas as categorias, exceto com os artistas, e há uma preocupação com as políticas voltadas para a cultura. “Esperamos a implantação da Secretaria Municipal de Cultura, Fundo da Cultura e a implantação do Plano Municipal de Cultura. Queremos ouvir quais os planos do próximo prefeito para fortalecer as questões culturais no município”, argumentou Ferraz.
A reunião contou com a presença de policiais, oficial de justiça e de um advogado da Coligação A Força da Gente que tomava nota de quais pessoas faziam uso do microfone. A juíza Milene Aparecida Pereira Beltramini em entrevista ao site AGORA MT contou que como no local haveria música e apresentações não poderia ter a participação dos candidatos, já que essa união de música, cultura e plataforma política acaba se esbarrando na lei que proíbe a realização de showmício.
“Diante do impeditivo de lei, para evitar que o evento cultural venha a ser utilizado como forma mascarada de promoção de eventual candidatura, ficou proibida a participação de qualquer candidato a cargo eletivo”, diz. A juíza explicou que proibiu apenas a participação dos candidatos e não a realização do evento.
“Determinei que a Polícia Militar estivesse no evento, para que caso houvesse a desobediência da ordem que o evento fosse suspenso devido à condução daquele que desobedece”, fala. Segundo a juíza a Coligação Força da Gente foi quem denunciou o evento ao Ministério Público.