A maioria das ligações recebidas no Centro de Operação Policial Militar (COPOM) é de pessoas que aplicam trotes e põem em comprometimento as ocorrências que poderiam ser atendidas pelos agentes policiais.
Em um levantamento no último dia 21 de dezembro, nos horários das 09h35min até às 10h35min, das 17h às 18h e das 01h às 02h foram registradas 68 ligações, sendo que 33 foram pedido de informação, 31 trotes e quatro ocorrência policiais.
O comandante da Companhia de Guardas, major Sandro Barbosa, relatou dessas ligações a maioria é trote registradas principalmente entre as 09h35min até às 10h35min, feitas de orelhões próximos a escolas e bares. O major observou que durante o período escolar, esse número é bem maior, chegando a 400 trotes por dia.
As pessoas que aplicam trotes possuem várias atitudes, como por exemplo, as que não se dizem nada, até aqueles que se fazem piadinhas ou ofendem os policiais. O major observou que até 5% desses trotes feitos de madrugada com falsos comunicados para desviar o policiamento e facilitar a prática de crimes.
O trote é crime e de acordo com o artigo 340 do Código Penal Brasileiro, provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado, o autor da ligação pode passar por detenção de um a seis meses ou pagar multa.