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‘Saberemos defender a bela obra de Chávez’, diz Maduro

Governo venezuelano nega 'racha' com exército em comício.

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
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Nicolas Maduro fala durante um evento para comemorar os violentos protestos de rua de 1989 conhecido como o 'Caracaço" (Foto: AP Photo / Fernando Llano)
Nicolas Maduro fala durante um evento para comemorar os violentos protestos de rua de 1989 conhecido como o ‘Caracaço” (Foto: AP Photo / Fernando Llano)

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assegurou que o chavismo saberá defender a “bela obra” do presidente Hugo Chávez, durante a comemoração do 24º aniversário do Caracaço, uma revolta popular que deixou centenas de mortos em 27 e 28 de fevereiro de 1989.

“Não tenham dúvida de que saberemos defender a bela obra do comandante Hugo Chávez Frías”, disse Maduro em uma praça do centro de Caracas, dirigindo-se à oposição, a qual acusa de tentar dividir o chavismo e difundir boatos sobre instabilidade nas Forças Armadas.

Acompanhado no palanque pelo alto comando militar e pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, Maduro liderou o ato popular em memória ao chamado “Caracaço” em 1989, uma onda de protestos e saques que deixou centenas de mortos.

“Não venham agora com historinhas de que estamos brigados, que nos procurem para que possam nos encontrar, onde nos procurarem vão nos encontrar, tanto o povo quanto as Forças Armadas”, afirmou Maduro, que na noite de sexta-feira saiu a desmentir boatos nas redes sociais sobre ‘movimentos suspeitos’ no Forte Tiuna, o maior complexo militar de Caracas.

Também Cabello, ex-militar que participou da tentativa de golpe frustrado liderada por Chávez em 1992, desmentiu os boatos de divisões na situação, e assegurou: “o povo e as Forças Armadas estão unidos em torno de um projeto, de uma causa, de um líder” como Chávez.

“Neste fim de semana correram todos os boatos (…), sobre o alto comando militar, o ministro (da Defesa, Diego) Molero… Eles inventam seus embustes”, afirmou, também em alusão à oposição.

Milhares de chavistas protestaram no centro da capital, no primeiro ato popular após o retorno de Chávez há nove dias de Havana, onde permaneceu hospitalizado por 70 dias após se submeter à quarta cirurgia para tratar um câncer.

O “Caracaço” foi uma violenta revolta popular em resposta à alta do preço do transporte público, após um aumento no preço da gasolina, decretado pelo governo de Carlos Andrés Pérez (1974-1979 e 1989-1993).

Na presença da filha mais velha de Chávez, Rosa Virginia, Maduro anunciou a aprovação de recursos econômicos para indenizar os familiares das vítimas e disse que o presidente, “além de ter entregado sua vida completa à felicidade” dos venezuelanos, também “protege de forma direta” o entorno das vítimas.

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