Prestes a encarar a partida mais importante da sua história – segundo o gerente de futebol, Luiz Simplício –, o Mogi Mirim tenta conter a ansiedade de chegar a uma inédita final de Campeonato Paulista. Pela semifinal do Paulistão Chevrolet 2013, o time recebe neste sábado, às 18h30, o Santos, no estádio Romildo Vitor G. Ferreira.
Tendo que lidar com o assédio da imprensa, com a euforia do feito nunca antes conquistado e ainda com o possível nervosismo dos jogadores, o Mogi Mirim está se apegando à força do seu elenco. “Mais uma vez acertamos com a escolha do Dado Cavalcanti. Montamos um time que até o momento é a sensação do campeonato pela forma que vem jogando. O grupo como um todo é muito obediente taticamente, é impressionante. Eu observo a preleção do Dado e eles cumprem exatamente o que ele pede”, ressaltou Simplício.
O dirigente conhece este sentimento de euforia, pois viveu uma fase dessas com o Mogi Mirim quando era atleta. Meia daquele time de 1992, conhecido como Carrossel Caipira, Luiz Simplício se diz surpreso com a mobilização da cidade para com o clube. “Estou há quatro anos e nunca vi tanta movimentação na cidade como agora. Isso aí é gratificante. Conseguimos isso com todo mundo, a equipe, a comissão técnica, a diretoria. Foi muito esforço” declarou o ex-jogador, se referindo à volta dos torcedores que há tempos não compareciam em peso para ver o clube no estádio.
Com a vantagem de decidir a possível vaga na final dentro do Romildo Vitor G. Ferreira – graças à vice-liderança na primeira fase – Simplício atenta para a importância deste fator. “É um campo que a gente treina todos os dias. Conhecemos cada cantinho, desde o vestiário até o campo. Além disse a gente resgata a vinda dos torcedores para o estádio”, finalizou o dirigente.
