Agora MT Economia 12 empresas concentram quase 30% das obras do país, aponta IBGE
EM RITMO ACERELADO

12 empresas concentram quase 30% das obras do país, aponta IBGE

Em 2011, participação das maiores do setor subiu para 28,95%, diz IBGE.

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
VIA

TrabalhadoresAs 12 maiores empresas de infraestrutura concentram mais de um quarto das obras realizadas no país em 2011, aponta pesquisa da Indústria da construção civil, divulgada ontem sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, a participação das 12 maiores empresas do setor no total das obras cresceu de 26%, em 2007, para 28,9%, em 2011.

Entre as 9,2 mil empresas de obras de infraestrutura, essas “doze grandes” ocupavam, em média, 17.306 pessoas cada uma em 2011 e pagavam salários de R$ 2.981, enquanto que nas demais empresas a média era de apenas 42 pessoas ocupadas e salários de R$ 1.249. O levantamento não informa os nomes das empresas.

Segundo o IBGE, as grandes do setor fizeram obras com valor médio de R$ 2,9 bilhões, enquanto nas demais empresas o valor médio por obra foi de R$ 5,2 milhões.

A pesquisa aponta que o valor das obras cresceu 4,5% em relação a 2010. Em 2011, as 92,7 mil empresas do setor realizaram incorporações, obras e serviços no valor de R$ 286,6 bilhões, ante R$ 257,3 bilhões em 2010. Na comparação com 2007 a alta foi de 63,1% (R$ 130,1 bilhões).

Do total aplicado em 2011, R$ 12,4 bilhões foram incorporações e R$ 274,2 bilhões foram obras e serviços da construção, dos quais R$ 104,9 bilhões são obras contratadas por entidades públicas, representando 38,3% do total das construções. A receita operacional líquida foi de R$ 268,5 bilhões, como aumento real de 3,2% em relação a 2010 (R$ 244,2 bilhões) e de 59,8% em relação a 2007 (R$ 124,5 bilhões).

Número de trabalhadores aumentou 7,7%
As empresas da construção empregaram 2,7 milhões de pessoas em 2011. O levantamento mostra ainda que o número de pessoas ocupadas pela indústria da construção cresceu 7,7% (190 mil pessoas) em relação a 2010 e 69,4% (1,1 milhão) em relação a 2007.

Os gastos com salários, retiradas e outras remunerações atingiram R$ 49,9 bilhões. Já o salário médio subiu 3,8%, para R$ 1.437.

Embora o Sudeste continue liderando o setor, entre 2007 e 2011 o Nordeste mostrou os
maiores aumentos de participação em pessoal ocupado (3,0 pontos percentuais) e no
valor das incorporações, obras e serviços da construção (2,0 pontos percentuais).

Relacionadas

Fim da desoneração deixará ‘rastro de desemprego’ e inflação maior, dizem economistas

O fim da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores econômicos que mais empregam na economia brasileira pode deixar um “rastro de desemprego”...

Reoneração da folha pode deixar imóveis mais caros e impactar Minha Casa, Minha Vida

A derrubada da desoneração da folha de pagamento por decisão da Justiça pode deixar imóveis mais caros e atingir programas do governo federal como...

Desemprego sobe pelo terceiro mês seguido e atinge 8,6 milhões de brasileiros em março

A taxa de desemprego no Brasil subiu pelo terceiro mês seguido e chegou a 7,9% no trimestre encerrado em março. Os dados são da...

Juros de cartão de crédito sobem e atingem 421,3% ao ano em março

Após dois meses consecutivos de queda, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo apresentou, em março, aumento de 9,4 pp (pontos...

Produção industrial cresce 0,9% em março, diz IBGE

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em março deste ano, na comparação com fevereiro. No mês anterior, a indústria havia crescido 0,1%. O crescimento...

Especiais

Últimas

Editoriais

Siga-nos

Mais Lidas