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Maquinista do trem da Galícia é preso por ‘homicídio por imprudência’

Primeiras hipóteses apontam para excesso de velocidade como causa. Acidente deixou 78 mortos e dezenas de feridos na última quarta-feira.

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
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Descarrilamento de trem de passageiros em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha, deixou 78 mortos na última quarta-feira (Foto: Oscar Corral/EFE)
Descarrilamento de trem de passageiros em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha, deixou 78 mortos na última quarta-feira (Foto: Oscar Corral/EFE)

O maquinista do trem que descarrilou na quarta-feira perto de Santiago de Compostela (Galícia, noroeste), deixando 78 mortos, está ‘na delegacia detido pelo crime de homicídio por imprudência’, afirmou o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz.

‘Desde as 19h40 (14h40 de Brasília) de quinta-feira está em condição jurídica de detido por supostos crimes de homicídio por imprudência’, disse Fernández Díaz em uma coletiva de imprensa em Santiago de Compostela, antes de acrescentar que o condutor José Francisco Garzón Amo, de 52 anos, ‘recebeu alta e já está na delegacia’.

O ministro adiantou que o condutor do trem, que se negou a falar com a polícia, será colocado no domingo à disposição do juiz. ‘As 72 horas (limite de detenção policial antes de ser colocado à disposição de um juiz na Espanha)terminam às 19h40 de domingo e passará então à disposição judicial’, afirmou Fernández Díaz.

Pouco antes, ao visitar o local do acidente perto da entrada de Santiago de Compostela, o ministro do Interior espanhol havia afirmado que ‘há indícios razoáveis para considerar que possa ter uma eventual responsabilidade no que ocorreu, que deverá ser determinada, em todo o caso, pelo juiz e pela investigação que está aberta pelas autoridades do Fomento e pelas autoridades técnicas competentes’.

Desde quinta-feira, as primeiras hipóteses apontavam para um excesso de velocidade como causa provável do acidente, embora o ministro tenha se limitado a afirmar a respeito que ‘há informações públicas nas quais não vou entrar’ e tampouco tenha detalhado quais são os indícios que supostamente apontam para o maquinista.

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