José Orsi, atual promotor de Agronegócio (nova nomenclatura adotada ao cargo de secretário adjunto da pasta de Desenvolvimento Econômico), é acusado de ter invadido e depois vendido uma rua que fica localizada próximo ao Horto Florestal, onde atualmente funciona a empresa Copercotton.
Na época, quando Orsi era dono da empresa a rua foi trancada e depois não foi mais reaberta. Com isso pessoas que possuem terrenos no local estão sendo prejudicadas porque não conseguem ter acesso às áreas que ficam atrás da referida empresa.
Quando houve a invasão da rua, a prefeitura de Rondonópolis chegou a abrir processo para que a via fosse desobstruída, porém não resultou em nada e a área pública sendo ‘vendida’ de portões fechados.
JOSÉ ORSI
O secretário adjunto, José Orsi, confirmou a reportagem do site AGORA MT que vendeu a empresa do jeito que ela está até hoje, ou seja, com cercas que impedem o tráfego na via. Segundo Orsi, na época do processo ele conseguiu autorização da prefeitura e da justiça para poder manter a rua fechada e como se fosse parte de sua propriedade.
PREFEITURA
O secretário de Governo, Fabrício Miguel Correa, explicou que em 2008 o município entrou com uma ação demolitória entendendo que a construção do empreendimento forçou as cercas e acabou por invadir a via pública.
Depois disso, a empresa comandada por Orsi entrou com recurso e em 2010 o Núcleo de Licenciamento Urbano de Rondonópolis, trouxe outra versão dos fatos dizendo que a construção não havia obstruído a rua o que acabou induzindo a Procuradoria do município a desistir da ação.
Agora após a denúncia do site AGORA MT, o secretário de Governo afirmou que foi constado que a rua está realmente cercada e que por isso já foram feitos os encaminhamentos para a Procuradoria Geral para as medidas cabíveis.
O procurador adjunto da prefeitura, Luciano Medeiros Crivellente, esclareceu que já está sendo providenciada a ação de reintegração de posse e de demolição. Como ocorreu a venda da área quem responderá pelo caso será o atual proprietário.
COPERCOTTON
A reportagem entrou em contato com empresa COPERCOTTON, porém ninguém quis comentar sobre o assunto.