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Wada cobra agilidade da Jamaica e volta a ameaçar tirar país dos Jogos

Fonte: Da Redação com Globoesporte
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A ameaça foi feita pela primeira vez há meses. Mas, com a sequência da crise, a Agência Mundial Antidoping voltou a atacar a Jamaica. Em entrevista ao jornal inglês “Daily Telegraph”, John Fahey, chefe da entidade, afirmou que o país pode ficar fora do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio. Assim, Usain Bolt, homem mais rápido do mundo, não disputaria a competição em 2016.

Fahey reclama da demora jamaicana na tentativa de atingir as exigências da Wada. As autoridades do país caribenho pediram até o próximo ano para responder os questionamentos da agência.

– A posição atual é inaceitável à Wada e nós não vamos aceitar a sugestão que eles deram de conversar conosco no próximo ano. Sugerir à Wada que eles não estão prontos para conversar sobre o problema deles até algum momento do ano que vem é insatisfatório, completamente inaceitável para mim e devemos agir de forma apropriada e de acordo com o panorama.

Fahey evita falar do risco dos astros jamaicanos ficarem fora dos Jogos. Mas deixa a ameaça nas entrelinhas.

– Há um número de opções. Você pode ler isso da maneira exata que isso quer dizer, mas eu não quero explanar – afirmou.

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) afirma ter testado por diversas vezes os atletas jamaicanos de elite. Segundo a entidade, Usain Bolt foi testado mais de 12 vezes no ano passado e nunca falhou em um teste antidoping.

Nos jogos Olímpicos de Londres, a Jamaica venceu oito das 12 medalhas individuais entre corredores. Bolt se tornou o primeiro homem a vencer os 100 e 200 metros em Jogos consecutivos, e ainda por cima, participou da vitória no revezamento, que terminou com um novo recorde mundial para o país.

Em julho, faltando menos de um mês para o Mundial de Moscou, a notícia sobre os resultados positivos para substâncias proibidas de cinco atletas jamaicanos, sendo um deles o medalhista olímpico Asafa Powell, chocou o esporte mundial. Depois disso, Renée Anne Shirley, ex-diretora da comissão de doping da Jamaica, resolveu contar tudo o que sabia sobre o sistema de controle antidoping do país e deixou a Wada ainda mais preocupada. Segundo ela, o governo jamaicano fechou os olhos para os problemas de controle antidoping do país. Os exames não seriam realizados constantemente.

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