Atualmente, os principais nomes do tênis no Brasil são João Souza (Feijão), Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva. Mas um atleta da Baixada Santista desponta entre o top 10 do país. Carioca de nascimento e santista de coração, Fernando Romboli é o oitavo tenista brasileiro no ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais). Aos 25 anos, ele sonha alto e mira estar entre as referências do Brasil no esporte.
Nascido no Rio de Janeiro, Fernando Romboli veio para Santos com apenas um ano de idade. Conheceu o tênis aos cinco anos, em uma academia de sua família. Aos oito, já disputava competições. Dez anos depois, foi considerado o segundo melhor atleta juvenil do mundo. Hoje, sonha em chegar na seleção brasileira para a disputa da Copa Davis. Para isso, desenhou um planejamento de um ano para chegar lá.
– Para estar na Copa Davis tem que estar entre os três melhores do Brasil. É um objetivo a ser conquistado, com certeza, mas não na posição que eu estou agora. Hoje não dá para almejar isso. Tenho que batalhar pelo menos por um ano para evoluir e ter uma chance de estar numa equipe de Copa Davis.
Atualmente, o melhor atleta do Brasil no ranking da ATP é João Souza (117). Na sequência aparecem Thomaz Bellucci (125), Rogério Dutra Silva (149), Guilherme Clezar (159), André Ghem (202), Ricardo Hocevar (252) e Thiago Monteiro (272). Na 288ª posição, Romboli se espelha nos companheiros para chegar ao topo.
– Temos que usar um ao outro como espelho, uma motivação para melhorar. Temos que tentar nivelar para cima, um puxar o outro. Sem desejar que o outro não jogue bem. No Brasil, a gente tem um ambiente bom.
Referências no tênis e o sonho de Roland Garros
No tênis, Fernando Romboli diz ter três principais referências. A maior de todas, Gustavo Kuerten, o Guga. Em segundo plano, ele cita Fernando Meligeni e elege duas lendas do esporte na atualidade: Roger Federer e Rafael Nadal.
– O Guga, sem dúvida, é meu ídolo por tudo que ele fez pelo Brasil e pela pessoa que ele é. É um cara sensacional. Meligeni também sempre foi um ídolo meu. Do exterior, eu gosto do Federer. Eu o considero o melhor competidor de esporte. Já o Nadal eu aprendi a gostar pela força mental que ele tem. Admiro muito os dois.
A devoção por Guga também faz o tenista sonhar em conquistar o Grand Slam que consagrou o brasileiro: Roland Garros, na França.
– Se eu tivesse que escolher um torneio para conquistar seria Roland Garros. Por causa do Guga. Seria muito legal poder ser o segundo brasileiro a ganhar pelo que o torneio representa para o Brasil. Seria bem interessante.