Como já havia sido noticiado pelo site AGORA MT o número de crimes sexuais tem crescido em Rondonópolis. Em entrevista na época a delegada Divina Aparecida Vieira, responsável pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, afirmou que os casos tem aumentado significativamente na cidade, e muitos inquéritos tem sido instaurados, porém na maioria dos casos o pai, o padrasto ou uma pessoa próxima a família é quem comete o crime e por isso fica mais difícil acontecer as denúncias, já que as vítimas convivem com o medo e na maioria das vezes sob ameaças.
Agora, com a inclusão do crime de exploração sexual infantil no rol de crimes hediondos este número pode reduzir. A exploração sexual de criança ou adolescente passa a ter pena prevista de quatro a dez anos de reclusão, aplicável também a quem facilitar essa prática. Os condenados por esse tipo de crime não poderão pagar fiança e não terão direito a anistia, graça ou indulto natalino. A pena imposta terá de ser cumprida inicialmente em regime fechado.
Essas penas também serão aplicadas a quem for flagrado, ainda em contexto de prostituição, praticando sexo ou ato libidinoso com alguém com mais de catorze anos e menos de dezoito.