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Defesa afirma que Pistorius atirou na namorada por “instinto primitivo”

Fonte: Da Redação com Globoesporte
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Na sequência do julgamento de Oscar Pistorius, a defesa do atleta paralímpico alegou, nesta sexta-feira, que ele atirou na namorada Reeva Steenkamp por “instinto primitivo”. O advogado do sul-africano biamputado, Barry Roux, garantiu que as evidências psicológicas haviam provado que a estrela do atletismo tem uma elevada probabilidade de reação por causa da deficiência e ainda afirmou que a promotoria do caso distorceu os fatos sobre a morte da modelo. Na última quinta-feira, o promotor Gerrie Nel disse que a versão de Pistorius para o caso era “desprovida de verdade”.

– Você está de frente para a porta. Você está vulnerável. Você está ansioso. Você é treinado como um atleta para reagir. Leve em conta todos esses fatores… Ele está com o dedo no gatilho, pronto para atirar quando preciso. Em algumas circunstâncias, uma pessoa vai atirar por reflexo. Esse é seu instinto primitivo – disse Roux durante os argumentos finais.

Pistorius é acusado do assassinato premeditado da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013, em sua casa. Ele atirou quatro vezes na amada através da porta do banheiro da suíte, mas alega tê-la confundido com um ladrão. Se for considerado culpado, ele pode enfrentar prisão perpétua, com direito a pedir condicional com 25 anos de prisão. Se a sentença for de assassinato, mas sem premeditação explícita, a pena pode chegar a 20 anos de cadeia.

Caso seja provado que ele não tinha intenção de matar Reeva ao disparar os tiros, o velocista pode pegar até 15 anos por homicídio culposo. A imprensa da África do Sul não acredita em um julgamento que o livre de qualquer acusação – ele ainda responde por atirar em público e por posse ilegal de munição.

Iniciado no começo de março deste ano, o julgamento de Pistorius entra em sua reta final já acumulando quatro mil páginas. A juíza Thokozile Masipa, que se reunirá com os seus dois assistentes para avaliar os registros do caso, não definiu uma data para dar o veredito.

 

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