Estudar e adquirir uma boa educação de qualidade está ficando cada vez mais caro. O grupo educação, leitura e recreação foi o que apresentou maior contribuição mudando de 2,63% para 4,15% na taxa de variação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
Entre os tipos de despesas desse grupo, os cursos formais tiveram alta significativa, passando de 6,29% para 9,19%.
Apresentaram elevação, além disso, transportes, de 1,76% para 2,39%, habitação de 1,85% para 2,01% e despesas diversas de 1,44% para 1,96%. Para cada uma dessas despesas, destacam-se a tarifa de ônibus urbano de 6,7% para 9,18%, o custo com empregados domésticos de 1,31% para 1,84% e os cigarros de 2,18% para 3,34%, respectivamente.
Registraram decréscimo os grupos alimentação de 1,72% para 1,64%, vestuário de -0,06% para -0,44%, saúde e cuidados pessoais de 0,38% para 0,3% e comunicação de 0,57% para 0,52%. Nessas classes de despesa, destacam-se carnes bovinas de 2,54% para 1,23%, roupas de -0,27% para -0,79%, artigos de higiene e cuidado pessoal de -0,54% para -0,94% e pacotes de telefonia fixa e internet de 1,77% para 1,2%, nessa ordem.
IPC-S
O IPC-S apresentou variação de 1,73%, com alta de 0,22 ponto percentual em relação à semana anterior. Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,73% no ano e de 7,66% nos últimos 12 meses.
Quatro dos oito componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.