O tenista mato-grossense Richard Gama ocupa a primeira posição no ranking nacional da categoria de 12 anos. O atleta venceu o Circuito Nacional – etapa do Paraná – nas duplas, e chegou à semifinal nas simples. Com esses resultados passou a ocupar desde a última sexta-feira, 10 de abril, o melhor lugar da lista da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), que tem outros 157 atletas de todo o país.
O ranking nacional Infantojuvenil é divulgado semanalmente, considerando todos os resultados dos torneios finalizados até o domingo anterior. Com mil pontos acumulados no período de um ano, Richard se tornou o principal tenista brasileiro na sua categoria. Ele treina cinco vezes por semana para alcançar o seu objetivo.
– Chegar ao primeiro lugar do ranking nacional não foi fácil, mas valeu cada dia de treino. Minha dedicação é exclusiva ao tênis, por isso é emocionante estar em 1º lugar. A cada competição tenho mais experiência e construo minha trajetória em busca do sonho de ser tenista profissional. Pretendo continuar treinando forte para permanecer entre os melhores do país – afirmou.
Em 2015, o tenista, que é o único mato-grossense na categoria de 12 anos, já venceu 38 das 46 partidas que disputou – 82,6% de aproveitamento. A próxima competição de Richard acontece em Santa Catarina, no mês de maio. O Presidente da Federação Mato-Grossense de Tênis (FMTT), Rivaldo Barbosa fala sobre o atleta que é destaque nacional.
– Ele progrediu muito e tem competência técnica para estar em 1º lugar no ranking nacional. Ele está em um bom momento e embora tenha apenas 12 anos, já apresenta maturidade. Sabemos que o ranking muda toda semana, mas a visão tem que ser mantida em longo prazo. A federação o apoia e incentiva a continuar evoluindo – declarou Barbosa.
Seguindo o formato adotado pela Federação Internacional de Tênis, o ranking nacional Infantojuvenil de simples é composto pela pontuação obtida pelo tenista nas provas de simples e duplas. São considerados os nove melhores resultados de simples mais os nove melhores resultados de duplas (25% da pontuação), cinco no primeiro semestre mais quatro no segundo semestre, independentemente de serem torneios nacionais ou internacionais.