A tradicional cavalgada iniciada às 8h deste sábado (06) abriu oficialmente a 44ª Exposul, em Rondonópolis (MT). Em sua 30ª edição, a cavalgada pelas ruas da cidade relembra as tradições e culturas dos tropeiros, das comitivas e do início da história do município. Ao todo 270 cavaleiros participam do evento.
Para o coordenador da cavalgada, Pedro Godoy, que está na organização do evento há 10 anos, este é um momento de homenagear quem fez história em Rondonópolis. “A cavalgada faz o resgate das raízes, Mato Grosso foi criado em cima do carro de boi, é importante que tenha essa homenagem,” comentou Godoy.
Neste ano, a organização decidiu manter o trajeto tradicional com início na Rua Fernando Correa da Costa em direção a região central assando pela Praça Brasil e depois pela Praça dos Carreiros, onde haverá uma parada em frente ao monumento ‘Carro de Boi’, onde será feita uma homenagem aos carreiros que colaboraram para o crescimento da cidade.
Em seguida, a cavalgada segue pela Rua Dom Pedro 2º e depois continua pela avenida Bandeirantes até chegar no antigo Parque de Exposições, próximo ao Corpo de Bombeiros.
Segundo o coordenador, cerca de 200 animais participam da cavalgada. Os fiscais do Instituto de defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) estiveram fiscalizando se os animais participantes possuem os documentos exigidos.
De acordo com gerente regional do Indea, Ricardo Oliveira, os animais verificados no início da cavalgada estavam de acordo com os documentos exigidos pelo órgão que constatam o exame negativo de anemia infecciosa equina, atestado negativo de mormo, um atestado clínico de um médico veterinário autônomo, vacina para influenza e Guia de Trânsito Animal (GTA).
Ao todo participam oito comitivas da cavalgada que fazem questão de manter o pioneirismo e a tradição. O presidente da Comitiva União, Celso Leopoldo, que trouxe 36 cavaleiros para participar do tradicional evento, destacou a importância da cavalgada. “A cavalgada abrilhanta a abertura da Exposul, traz o campo e a fazenda para as ruas da cidade. Tem muitas crianças que não conhece e tem a oportunidade de ver a história da cavalgada,” comentou Leopoldo.