O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, fala sobre o motivo que o levou a cobrar esclarecimentos do governador Pedro Taques (PSDB), sobre uma declaração divulgada em nota no jornal A Gazeta, edição do dia 22 de dezembro.
Na nota o governador fala da falta de esforço para atender a demanda do Paiaguás, no que diz respeito à Reforma Tributária. Segundo Taques, “um homem como Guilherme Maluf e a Assembleia Legislativa não ameaça ninguém”, referindo-se a medida de judicialização da ALMT contra o executivo devido ao atrase do repasse do duodécimo.
Nininho destaca que a Secretaria de Comunicação, teve oportunidade de falar sobre a nota veiculada em um jornal de ampla circulação. “Já que o governador alega que a imprensa se equivocou ao divulgar a nota, eu esperava que no mínimo ele fizesse um pronunciamento se retratando, lembrando que a assessoria de imprensa do governo, teve tempo suficiente para esclarecer a sua fala”, enfatizou Nininho.
“Votamos mais de 20 projetos entre eles mensagens, PEC, decreto, etc), a maioria veio em cima da hora. E ainda, votamos cerca de 30 projetos do legislativo”, esclareceu o primeiro-secretário.
Segundo Nininho, ordenador de despesas da AL, tanto ele quanto o presidente Guilherme Maluf, foram notificados pelo MPE para tomar providências. “Não sou contra o pagamento do duodécimo, mas não sou a favor de jogar a culpa na Casa de Leis. Nós temos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser cumprido, estamos sujeitos a lei de responsabilidade fiscal. Eu sempre fui à favor do bom senso e do diálogo, e por entender o momento de dificuldade que o estado enfrenta, sugeri que o excesso de arrecadação fosse incluído no TAC, e que seja feito um parcelamento dos repasses”.