Na última quarta-feira (29), o vereador Thiago Muniz (PPS), fez um discurso forte, beirando a raiva, cobrando do deputado federal Adilton Sachetti (PSB) todas as mazelas que estão acontecendo na cidade de Rondonópolis.
Talvez o vereador não esteja de todo errado, Sachetti tem culpa, assim como o senador José Medeiros (PSD), o senador Wellington Fagundes (PR), o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) e o deputado estadual Nininho (PSD), que são os legítimos representantes do município.
E como bem o prefeito José Carlos do Pátio (SD) fez questão de propagar, são os seus aliados na condução do município e da sua gestão.
Mas o que o vereador Thiago Muniz esqueceu é que todos são responsáveis, inclusive os 21 vereadores, de oposição ou não. A dona de casa que gosta de reclamar dos buracos nas ruas, também é responsável, mesmo quando costuma gritar que paga os seus impostos em dia, pois isso não lhe dá o direito de lançar água servida no asfalto, que foi pago com o nosso dinheiro.
Passou da hora, dos representantes federais e o único estadual (Nininho), deixarem de lado o discurso de que fazem emendas para o município, e em troca cobram cargos, está na hora de colocar realmente as horas de “trabalho” e as verbas indenizatórias pagas por todos nós a serviço de Rondonópolis.
Quanto ao prefeito Zé do Pátio, está na hora de parar de brincar de administrar, chame gente competente e em quem ele possa confiar, pois a máquina pública não pode ficar parada para atender aos caprichos do chefe do executivo que não confia nem na própria sombra.
O povo, que o Zé diz tanto gostar, não vive só na periferia, e os que lá vivem, precisam muito mais do que invasão de áreas públicas e particulares. O povo do asfalto, quer geração de riqueza e nada de paternalismo.
Se não há uma coalizão para administrar, está na hora de repensar conceitos, afinal de contas se os conchavos políticos foram mal feitos, nós não temos haver com isso!
EM TEMPO
Senador, deputados estaduais e federais, que gostam de usar Rondonópolis só nas proximidades da campanha eleitoral e para pedir votos, não foram esquecidos, mas não merecem serem lembrados nem na hora do puxão de orelha.
