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Técnico de futebol sequestra e mata aluno de 10 anos no Uruguai

Da redação com G1
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Felipe conheceu Sierra em 2015, quando este foi seu técnico de futebol - Foto: Campanha de busca por Felipe/Facebook
Felipe conheceu Sierra em 2015, quando este foi seu técnico de futebol – Foto: Campanha de busca por Felipe/Facebook

Ele chamava de “papai” o homem que o matou com um tiro. No último sábado (22), terminaram de forma trágica as buscas por Felipe Romero, de 10 anos, que foi sequestrado por Fernando Sierra, técnico do time de futebol no qual o menino jogava e com quem mantinha uma relação muito próxima.

Tão próxima que a psicóloga que tratava o menor, após notar comportamentos estranhos no garoto, recomendou à mãe deste que ele não ficasse mais a sós com Sierra, como confirmou a tia do menino, Maíra del Carmen Romero, à BBC Mundo.

Sem permissão da mãe, Sierra foi buscá-lo na escola na quinta-feira (20). Foi a última vez que se teve notícia deles – até o sábado, quando os dois foram encontrados sem vida a 150 km de Montevidéu, capital do país.
Sierra atirou contra o menino e depois se matou, segundo confirmou o chefe de polícia da cidade Maldonado, onde os dois viviam.

Sierra e Felipe se conheceram em 2015, por meio da equipe infantil do Club Defensor de Maldonado. Sierra era o técnico da equipe em que o menino jogava.

O treinador se tornara a figura paterna de Felipe, até que, depois de algumas viagens que fizeram juntos, a psicóloga do menino chamou a mãe do garoto para conversar.
“Ela notou sinais de que algo não estava bem com Felipe”, contou a mãe do garoto ao El País. Foi recomendado que ela não deixasse mais o menino sozinho com o treinador.

A mãe de Felipe decidiu confrontar Sierra. Na quarta-feira (19), enquanto seu filho treinava, ela puxou Sierra de lado para conversarem a sós.
“Veja bem, Fernando, as psicólogas me alertaram que não pode voltar a ficar sozinho com Felipe. Entenda como queira. Mas precisa aceitar o que estou te pedindo. Por favor”, disse ela, como relatado ao El País.
“Se não posso mais ver o Felipe, eu me mato”, foi a resposta do treinador, segundo a mãe do menino.

“Lamentavelmente, na manhã de hoje, uma equipe localizou em Villa Serrana os corpos sem vida.”

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