Após um final de semana envolto em mistérios e boatos, a Polícia Civil em Rondonópolis resolveu falar sobre o caso de uma criança de 6 anos que teria dado entrada morta no Hospital Regional Irmã Elza Giovanela, no último sábado (03).
O caso que está sendo investigado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Deca), tenta elucidar se houve mesmo crime de estupro, já que em seu relato, um médico teria dito após chamar a Polícia, que a criança pode ter sido violada dias antes do incidente que causou a sua morte, informou a conselheira tutelar Maria da Glória que acompanha o caso.
Maria da Glória explicou que, “Segundo o relato do médico, pelo exame que ele fez no corpo da criança havia uma lesão na parte íntima dela, tanto no órgão genital quanto no ânus. Não era uma lesão recente, então não foi esse fato, pelo que ele colocou, que a criança veio à óbito” disse a conselheira.
O Delegado da Polícia Civil, Lucídio Rondon, que preside o Inquérito Policial afirmou que o laudo de necropsia deve sair em 15 dias e só então poderá se decidir qual será o rumo da investigação. “O laudo é imprescindível para nós, é o que vai comprovar o que foi mencionado pelo médico”, informou.
O caso foi registrado no Boletim de Ocorrência n° 2018.72501.
NO DOMINGO
No dia da morte da criança, assim como centenas de rondonopolitanos o site AGORA MATO GROSSO, tomou ciência do fato por denúncias publicadas em redes sociais, mas, como na 1ª Delegacia não havia nenhum Boletim de Ocorrências relatando o crime contra a menor, nossa equipe de reportagem procurou a assessoria de comunicação do Hospital Regional, que por e-mail respondeu a nossa solicitação de informações da seguinte forma:
“Uma criança de seis anos deu entrada ontem no final da tarde no hospital Regional de Rondonópolis levada por familiares e terceiros. Ela deu entrada no box de Emergência com parada cardiorrespiratória. A equipe de plantão fez todos os procedimentos mas a menor morreu. O corpo foi encaminhado para o IML de Rondonópolis…”.
Estranha aos jornalistas do AGORA MATO GROSSO, a falta de informação prestada pela assessoria, pois em título de matéria postada no portal de notícias G1, fica claro que os médicos chamaram a polícia para informar que havia sinais de violência contra a menina.