José Batistela, 70 anos, foi morto na tarde desta quarta-feira (30), com uma pedrada na cabeça, perto de um ponto de manifestação dos caminhoneiros na BR-364, em Vilhena (RO). A Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou que José também era caminhoneiro e chegou a ser socorrido após o ataque, porém não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas no local disseram que. José estava em seu caminhão saindo de um posto de combustível sentido a divisa com o Mato Grosso, quando um veículo teria o abordado e o condutor do carro saiu e lançou uma pedra contra o para-brisa do caminhão. Com a força, a pedra rompeu o vidro e atingiu a vítima no rosto, vindo a óbito imediatamente.
Mesmo com as rodovias federais sem bloqueios, a população de Vilhena estaria sendo convocada para protestar e os caminhoneiros que passam dirigindo pelo local estavam sendo atacados a pedradas.
A Polícia Civil vai investigar as causas da morte e a área segue isolada, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) estão acompanhando a situação, A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), também está no local para as devidas providências.
Jornalistas perseguidos
Além do caminhoneiro, o jornalista Renato Barros, da afiliada Rede Globo, foi alvo de ataques dos manifestantes, o repórter precisou fugir após receber ameaças.
Outro caso foi o repórter da Band de Vilhena, Higor Pedon, que chegou a ser perseguido pelos grevistas, sendo necessário a intervenção da Polícia Militar que usaram a municação anti-motim para afastar os infratores.
O cinegrafista da TV Meridional, repetidora da Band em Vilhena, Higor Pedon, também foi alvo da fúria dos caminhoneiros, que chegaram a lhe perseguir por alguns metros. Agente da Polícia Militar usaram munição anti-motim para dispersar os agressores.